domingo, 31 de maio de 2020

Vulcões

Vulcões

Vulcões são estruturas geológicas constituídas de massa de rocha fundida, devido às altas temperaturas em seu interior. Basicamente representam uma abertura na superfície terrestre capaz de expelir material magmático e gases vindos do interior do planeta.

As erupções vulcânicas podem causar bastante destruição, especialmente quando sua área é habitada. Nem toda região do planeta há vulcões, e sua formação e distribuição estão relacionadas à existência das placas tectônicas.

Visualmente os vulcões assemelham-se a montanhas, podendo até ser confundidos, especialmente quando se encontram inativos. Contudo, são estruturas diferentes desde a sua formação até a sua composição. Os vulcões podem ser localizados tanto nos continentes quanto nos oceanos, e o estudo dessas estruturas é bastante relevante para compreender os eventos ocorridos no interior da Terra.

Vulcões são proeminências na superfície terrestre capazes de expelir material magmático.
Vulcões são proeminências na superfície terrestre capazes de expelir material magmático.
Como se formam

A formação dos vulcões está associada com a existência das placas tectônicas. Sabe-se que a litosfera terrestre não é formada por bloco rochoso único e imóvel. A Terra é formada por grandes blocos semirrígidos que se movimentam sobre o manto, de maneira lenta ou contínua. Essa movimentação pode fazer com que essas placas aproximem-se ou afastem-se uma das outras.

Essa movimentação acontece devido às altas temperaturas no interior do planeta. O calor desencadeia uma movimentação circular do manto (movimento convectivo), fazendo com que o calor existente no núcleo terrestre seja transferido para as outras camadas da Terra. Assim, provoca a movimentação das placas situadas sob o manto.

Na imagem acima, podemos ver a distribuição de vulcões (representados pelos pontos vermelhos).
Na imagem acima, podemos ver a distribuição de vulcões (representados pelos pontos vermelhos).

Quando as placas tectônicas chocam-se, ocorrendo o chamado movimento convergente, a placa mais densa afunda-se retornando ao manto e sofrendo fusão, enquanto a outra placa, ao sofrer pressão no sentido oposto, origina então dobras na crosta terrestre. Essas dobras dão origem a pequenas ilhas vulcânicas na chamada zona de subducção. Assim, é possível afirmar que ocorrência dos vulcões está associada às regiões de limite entre as placas tectônicas.

A Placa do Pacífico que se desloca para o norte choca-se com a Placa Norte-Americana, e nessa região localizam-se, segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), aproximadamente, 60% dos vulcões ativos do planeta (Anel de Fogo do Pacífico). Já a Placa de Nazca choca-se contra a placa Sul-Americana, e nessa região formaram-se vulcões e cordilheiras. A Placa Africana choca-se com a Placa Eurasiana.

Vale dizer que não é apenas o movimento de aproximação que provoca a formação de vulcões. O afastamento das placas tectônicas provoca a formação de vulcanismo submarino à medida que o fundo oceânico expande-se, de acordo com o CPRM.

Outro ponto importante a ser abordado é que não há ocorrência de vulcões apenas nos limites entre as placas. Podem encontrar-se em pontos quentes, nas regiões no interior da placa. Esses pontos são chamados e conhecidos, em inglês, de hot spothavendo possibilidade de ascensão do magma. Um exemplo disso são os vulcões localizados no Havaí.

Partes do vulcão

Os vulcões, apesar de suas várias formas, possuem uma estrutura comum.
Os vulcões, apesar de suas várias formas, possuem uma estrutura comum.

Os vulcões, formados principalmente por silicatos que se misturam com vapor d'água e gás, possuem uma estrutura que se liga a uma câmara subterrânea profunda. Basicamente, os vulcões são constituídos de:

  • Câmara magmática
  • Chaminé
  • Cone vulcânico
  • Cratera

Tipos de vulcões

Os vulcões diferem-se em sua forma e também quanto ao tipo de erupção (que pode ser  explosiva, efusiva, mista ou catastrófica) e quanto ao material expelido (como as erupções havaiana, estromboliana, vulcaniana, pliniana, entre outras).

Os vulcões podem ser classificados segundo o material magmático expelido.
Os vulcões podem ser classificados segundo o material magmático expelido.

Os principais tipos são:

  1. Vulcão-escudo: é capaz de expelir enormes quantidades de material magmático que percorrem longas distâncias, formando uma larga montanha remetente a um escudo.
  2. Cone de escória: é o mais comum, apresenta menores dimensões, e o magma expelido é de baixa viscosidade.
  3. Estratovulcões: possui o formato de um cone, sendo, portanto, ingrime. Mantém-se em longa atividade, sua lava expelida é de alta viscosidade e, por vezes, ascende-se ao exterior do vulcão de forma violenta.
  4. Caldeira: possuiu um grande diâmetro, entre 15 km2 e 100 km2, podendo ser formado em horas ou dias. É caracterizado pela saída violenta de gases do interior do planeta.
  5. Vulcão submarino: encontra-se no fundo oceânico e é responsável pela formação de um novo assoalho.

Classificação quanto a sua atividade:

→ Ativo: apresenta atividade, ou seja, demonstra sinais de instabilidade.

→ Dormente: não está em atividade, contudo, pode ser que, em um dado momento, volte a apresentar sinais de instabilidade.

→ Extinto: possivelmente não apresentará sinais de atividade.

Como ocorre uma erupção

As forças internas da Terra provocam a erupção vulcânica. O movimento das placas é estimulado pela agitação do material magmático, provocada pelas altas temperaturas do interior da Terra. A movimentação faz com que o material magmático eleve-se, atingindo a superfície. Esse material, por vezes, é chamado de lava, sendo composto por metais como ferro e magnésio.

Vulcões e terremotos

Você sabia que há uma relação entre terremotos e a distribuição dos vulcões? E você sabe o que são terremotos? Vamos entender. Terremoto é, de maneira geral, um abalo sísmico, ou seja, tremores provocados na superfície terrestre de alta ou baixa intensidade. Esses abalos podem ocorrer devido à movimentação das placas tectônicas e também pela atividade vulcânica que libera forças acumuladas.

As regiões onde as placas tectônicas convergem-se provocam acúmulo de pressão e descarga de energia, acionando então o vulcão. A intensidade da erupção vulcânica pode então provocar tremores na superfície, portanto, o terremoto.

Vulcões no Brasil

Para o alívio de muitos, não! Não existem em território brasileiro nenhum vulcão ativo. Contudo, o vulcanismo já existiu no Brasil no fim da Era Mesozoica, segundo o CRPM, especificamente nas regiões Sul e Sudeste do país. Nessas são encontradas rochas basálticas.

O país atualmente tem sua área continental sobre a placa tectônica Sul-Americana, portanto, não está entre um encontro de placas, não havendo então formação de vulcões.

vulcão é uma abertura na crosta terrestre
E, através dessa abertura, é derramado lava, cinzas, vapor de água e outros gases. Tudo isso vindo do interior da terra. 
Não podemos esquecer também que toda essa matéria se encontra em alta temperatura. Normalmente, todos os vulcões possuem uma série de atividades e esse conjunto de atividades é chamado de vulcanismo. 
Existem diversos tipos de vulcões e, cada um deles, vai ter um tipo de atividade diferente ou um tipo de vulcanismo diferente. Porém, os mais comuns são constituídos por uma espécie de edifício chamado cone vulcânico, além da cratera e da chaminé. Existem casos em que vamos encontrar também um cone secundário, com sua chaminé e cratera, mas ele é alimentado pelo principal. 


 Quando ocorrem as erupções vulcânicas, que é o momento em que diversos materiais são expelidos pelos vulcões, nós vamos encontrar materiais em diversos estados físicos. Os materiais sólidos que são expelidos são chamados de piroclastos. 
Os materiais líquidos que são provenientes da crosta do magma são chamados de lavas. O magma também costuma liberar gás ou vapor nesse processo. 
 

 A atividade vulcânica ou vulcanismo é algo bem variável e diversificado. E isso, claro, depende de alguns fatores. Tais como as propriedades químicas do magma, a sua temperatura e os níveis de água e gases presentes nas matérias que formam os gases. Além, é claro, das condições da expulsão de toda a matéria existente no interior do vulcão.
 De uma forma geral, podemos dizer que existem três tipos de erupções vulcânicas: a erupção efusiva; a erupção explosiva; e a erupção mista.

Mas quais são as principais diferenças entre esses tipos de erupções? 

Na erupção efusiva, a emissão de lava ocorre de forma lenta, onde o magma é fluido e os gases são liberados suavemente. Nesse tipo de erupção, os cones costumam ser baixos. Um exemplo desse tipo de erupção é o que está ocorrendo com o vulcão Mauma Loa no Havaí. 

Na erupção explosiva, ocorre a liberação de uma grande quantidade de materiais sólidos. Os magma são liberados de forma violenta e eles costumam ser viscosos. Nesse processo, também são liberados piroclastos. Um exemplo desse tipo de erupção que podemos falar é o que ocorreu com o monte Santa Helena nos Estados Unidos. 

Falando agora sobre a erupção mista, nós vamos ser a alternância entre explosões violentas, como na explosiva, e emissão lenta de lava, como ocorre com a efusiva. 
O cone tem camadas de piroclastos e lava solidificada. O vulcão Etna, na Itália, é um ótimo exemplo desse tipo de vulcanismo. 




monte Santa Helena


Vulcão Etna volta a entrar em erupção


Atividades vulcânicas

Atividades vulcânicas
https://youtu.be/7g94kUk3MDk

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Curiosidades

  • De acordo com o CPRM, existem cerca de 20 vulcões em atividade no mundo todo.
  • Em Marta há um vulcão, o Monte Olimpus, com cerca de 26 km de altura, além de outros três vulcões.
  • Segundo o CRPM, nos últimos 250 anos, houve cerca de 90 tsunamis provocados por erupções vulcânicas.
  • Há cerca de um vulcão, a cada 100 km, na Cordilheira dos Andes.
  • A ciência que estuda os vulcões é a Geologia, especificamente a Vulcanologia.
  • Os vulcões mais perigosos do mundo são: Vesúvio (Itália); Eyjafjallajökull (Islândia); Sakurajima (Japão); Kilauea (Havaí); e Merapi (Indonésia).

Fonte:

Placas tectônicas

As placas tectônicas representam as diferentes partes da crosta terrestre e estão sempre em movimento, causando alterações nas formas de relevo do planeta.


Sabemos que a crosta terrestre corresponde à camada superior da Terra, que é formada por rochas em seu estado sólido. Já as camadas inferiores – exceto o núcleo interior, que também é sólido – apresentam-se em uma textura líquida ou pastosa. A grande questão é que a crosta terrestre não se apresenta de maneira contínua ao longo de toda a extensão do planeta. Ela é fraturada em vários “pedaços”, conhecidos como placas tectônicas.
A teoria que aponta a existência das placas tectônicas foi elaborada ao longo do século XX a partir de evidências existentes na Dorsal Mesoceânica, no Pacífico, onde foi apontado o afastamento das áreas continentais. Mas tudo isso veio das premissas da Teoria da Deriva Continental, que indicou o movimento dos continentes, fato que sabemos que acontece ainda nos dias atuais, em um ritmo lento para os olhos humanos, mas relativamente acelerado em termos geológicos.
A litosfera – nome dado para designar toda a porção sólida superior da Terra – é bastante fina em relação ao interior do planeta, de forma que ela foi facilmente rompida ao longo do tempo em função da pressão interna exercida pelo magma. O movimento das placas, resultado dessa ruptura, é continuado em razão da pressão exercida pelas correntes ou células de convecção do magma terrestre. Confira a imagem a seguir:
Movimento das células de convecção presentes no manto *
Movimento das células de convecção presentes no manto *
Nesse sentido, as placas tectônicas estão movimentando-se, mas nem sempre na mesma direção, o que provoca o afastamento entre elas, em alguns casos, ou a colisão, em outros, havendo ainda os movimentos laterais. Observe a imagem:
Diferentes movimentações das placas tectônicas
Diferentes movimentações das placas tectônicas
Assim, os movimentos convergentes de obducção envolvem o conflito entre duas placas, mas sem o afundamento de uma sob a outra, provocando a formação de limites conservativos. Um efeito conhecido dessa ocorrência foi a formação da falha geológica de San Andreas, na América do Norte. Já os movimentos convergentes de subducção são responsáveis pela formação de cadeias montanhosas, como a Cordilheira dos Andes, na porção oeste da América do Sul.
Os movimentos divergentes, como o próprio nome sugere, representam as áreas de afastamento entre duas placas tectônicas e a consequente formação de fraturas nessas localidades, onde também o magma solidifica-se e renova a composição dessa crosta.
Além das alterações nas formas de relevo continentais e oceânicas, a movimentação das placas tectônicas também acarreta outros fenômenos geológicos, como a ocorrência de terremotos e também a manifestação dos vulcões. Não por acaso, os principais registros dessas ocorrências manifestam-se nas áreas limítrofes entre uma placa e outra, cujo exemplo mais notório é o Círculo de Fogo do Pacífico, uma área que se estende do oeste da América do Sul ao leste da Ásia e algumas partes da Oceania. Nessa área, os terremotos – e, consequentemente, os tsunamis – são frequentes e intensos.
Ao todo, existem várias placas tectônicas, conforme podemos observar no mapa acima. Em algumas definições, o número delas é maior, pois subdividem-se conceitualmente mais vezes as suas estruturas em razão de suas manifestações internas. As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa de Nazca, Placa do Caribe, Placa dos Cocos, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártida, Placa Euro-asiática, Placa da Arábia, Placa do Irã, Placa das Filipinas e Placa Indo-australiana.
Créditos da imagem: Surachit e Wikimedia Commons.
Distribuição das placas tectônicas da Terra
Distribuição das placas tectônicas da Terra
https://youtu.be/xBXC_GWKHHw
https://youtu.be/WZ0p4_n71cI

ASSIM SÃO ESTES 7 ANIMAIS ANTES DE DAR À LUZ








A REPRODUÇÃO HUMANA

O sistema genital masculino


O sistema genital masculino é formado por diversos órgãos. Este esquema apresenta alguns deles:

Esquema das estruturas que formam o sistema genital masculino. Além dessas estruturas, estão indicadas também a bexiga e o ureter para uma melhor compreensão do esquema.

· Os testículosSituados no escroto, são duas glându­las produtoras de espermatozóides (gametas masculinos). Os testículos produzem tam­bém testosterona, o hormônio sexual masculino. Na pu­berdade, esse hormônio provoca, no menino, o desenvol­vimento de certos caracteres, como a barba, o tom mais grave da voz e os pêlos púbicos.

 

                              Esquema bastante ampliado de um espermatozóide.

 

·      Os epidídimosSão dois órgãos em forma de tu­bo, cada um localizado junto a um testículo. Os esper­matozóides podem ficar armazenados nesses tubos, de uma a três semanas, até que amadureçam. De cada epidídimo parte um ducto deferente.

·      Ductos deferentesSão tubos com parede muscular, por onde os espermatozóides passam ao sair do epidídimo.

·      Glândulas seminais. São duas glândulas em forma de bolsa. Elas produzem um líquido denso que nutre os espermatozóides e aumenta sua mobilidade.

·      Próstata. Glândula produtora de um líquido de as­pecto leitoso. Esse líquido é viscoso e neutraliza a acidez de restos de urina na uretra e a acidez natural da vagina, protegendo os espermatozóides na relação sexual.

·      Ducto ejaculatório. Lança os espermatozóides num outro canal: a uretra.

·      UretraTubo que se inicia na bexiga urinária e per­corre o interior do pênis, alargando-se em seu final.

·      PênisÓrgão formado principalmente por tecidos cavernosos e esponjosos, ou seja, que têm a capacidade de se encher de sangue. Com a ex­citação sexual, esses tecidos são preenchido por maior quan­tidade de sangue, o que torna o pênis ereto e rígido.

Esperma ou sémen

Os espermatozóides e os líquidos produzidos pelas glândulas seminais e pela próstata formam um conjunto chamado esperma ou sémen. O esperma é ejaculado através da uretra, por onde também a urina é eliminada. Durante uma ejaculação normal são expelidos de 2 a 4 ml de esperma; cada ml contém aproximada­mente 100 milhões de espermatozóides.

O sistema genital feminino



O sistema genital feminino é constituído basica­mente pelas estruturas mostradas neste esquema:

Esquema do sistema genital feminino.

·      OváriosSão duas glândulas produtoras dos óvulos (gametas femininos). Além dos óvulos, os ovários produ­zem dois hormônios femininos: o estrogênio e a progesterona. O estrogênio é responsável pelo desenvolvimento de certas características, como o desenvolvimento das mamas e o surgimento de pêlos púbicos. A progesterona, entre outras funções, "prepara" o útero para receber o embrião.

·      Tubas uterinasSão dois tubos que comunicam os ovários ao útero.

·      ÚteroÓrgão muscular, com cerca de 7 cm de com­primento por 5 cm de largura. Seu interior é revestido pela mucosa uterina. É nessa mucosa que o embrião se aloja.

·      VaginaCanal que liga o útero ao meio externo. Tem grande elasticidade, o que permite a relação sexual e a abertura adequada à passagem do bebê na hora do parto normal.

·      VulvaConjunto formado por estruturas como os maiores e os menores lábios e o clitóris. Portanto, os ór­gãos genitais femininos externos constituem a vulva.

·     ClitórisÓrgão externo e pequeno. Da mesma manei­ra que o pênis, o clitóris possui tecido erétil, que se enche de sangue quando a mulher está sexualmente excitada.

Ovulação, fecundação e menstruação

·      OvulaçãoA maturação de óvulos começa, em ge­ral, por volta dos 11 ou 13 anos de idade. Então, mais ou menos a cada mês, um óvulo de um ovário amadurece e é eliminado na superfície daquele ovário. Ao processo de liberação do óvulo pelo ovário dá-se o nome de ovulação.

 

·      MenstruaçãoNo período da ovulação, o útero se "prepara" para abrigar o embrião que se formará caso o óvulo seja fecundado. Então, a mucosa do útero, que reveste a cavidade des­se órgão, se desenvolve, "preparando" o local para a fixação do embrião. Se não houver fecun­dação, o óvulo degenera, e, alguns dias depois, parte da mucosa do útero se desprende, desfa­zendo-se, assim, o "ninho" que havia sido "pre­parado" para abrigar o novo ser. A esse material que se desmancha do útero é misturada certa quantidade de sangue, originado do rompimen­to de vasos sanguíneos. O sangue e os restos da mucosa uterina são eliminados através da vagi­na. Esse fenômeno recebe o nome de menstrua­çãe geralmente costuma durar cerca de três a cinco dias. A primeira menstruaçã chamada menarca  costuma ocorrer por volta dos 11 ou 13 anos de idade, depois da primeira ovulação.

·      Ciclo menstrual e menopausaDepois da menarca sucedem-se as menstruações, geralmente a cada 28 dias. O período entre o início de uma menstruação e o início da outra forma o ciclo menstrual. Há ciclos mais curtos (25 dias, por exemplo), outros mais longos (cerca de 30 dias ou mais). A menstruação cessa mais ou menos aos 50 anos de idade, na menopausa, depois da última ovulação. O período que vai da menarca até a menopausa é a idade fértil da mulher. Nesse período ela pode gerar filhos.

·      FecundaçãoNuma relação sexual, no momento da ejaculação, o esperma é

lançado no fundo da vagina. Uma vez no corpo feminino, os milhões de espermatozóides contidos no esperma loco­movem-se ativamente, graças ao batime        nto do flagelo. Após atravessar o útero, chegam à tu­ba uterina. Se houver um óvulo no interior de uma das tubas uterinas, um dos espermatozói­des poderá penetrá-lo. A fusão do espermatozóide com o óvulo configura a fecundação.

·      Gravidez. Relações sexuais no período fértil podem resultar em gravidez. O período fértil compreende o dia provável da ovulação mais os quatro dias anteriores a ela e os quatro dias posteriores. Se houver fecundação, alguns dias de­pois o embrião se fixa na parede do útero. O embriãé protegido pelo líquido amniótico, contido na bolsa amniótica, que permanece até o final da gravidez.

Por volta da oitava semana de gestação, o embrião já exibe forma humana e passa a ser chamado de feto: é possível reconhecer estruturas como braços, pernas, olhos, nariz e boca. No útero, o embrião ou o feto rece­be do organismo materno o gás oxigênio e os alimen­tos de que necessita. Isso ocorre com a participação de um órgão chamado placenta. Essas substâncias passam da mãe para o(a) filho(a) através do cordão umbilical.

Em geral, a gravidez dura cerca de nove meses, quando, então, se realiza o parto. Com o nascimento do bebê, a placenta é eliminada do organismo materno pelas contrações do útero.

Como se formam os Gêmeos   

Analise os esquemas:

Esquema da formação de gêmeos univitelinos ou idênticosEsquema da formação de gêmeos bivitelinos ou não idênticos.

Gêmeos idênticosQuando as células embrionárias se separam em dois ou mais grupos formam-se dois ou mais embriões. Estes se desenvolvem como gêmeos idênticos ou univitelinos. Portanto, esses gêmeos se ori­ginam de um mesmo zigoto e, por isso, são idênticos no sexo e na aparência física.

Gêmeos não idênticosQuando a mulher libera dois ou mais óvulos, em vez de um só, e esses óvulos são fecundados, formam-se zigotos diferentes. Cada zigoto dá origem a um embrião. Esses embriões, por sua vez, se desenvolvem como gêmeos não idênticos ou bivitelinos, que são diferentes um do outro como quaisquer irmãos nascidos em partos distintos. Portanto, podem ou não ser do mesmo sexo.

Outros vertebrados

Modelo didático do sistema urogenital de mamíferos.

Todos animais vertebrados compartilham elementos-chave de seus sistemas reprodutivos. Todos têm órgãos produtores de gametas ou gônadas. Essas gônadas são então conectadas por ovidutos a uma abertura para o exterior do corpo, geralmente a cloaca, mas às vezes para um único poro, como uma vagina ou órgão intromitente.

Mamíferos

Um marsupial recém-nascido mama um mamilo encontrado dentro do marsúpio de sua mãe.

A maioria dos sistemas reprodutivos dos mamífero são semelhantes, no entanto, existem algumas diferenças notáveis entre o mamífero "normal" e seres humanos. Por exemplo, a maioria dos mamíferos machos têm um pênis que é guardado internamente até a ereção, e a maioria possui um osso peniano ou báculo. Além disso, os machos da maioria das espécies não permanecem continuamente férteis sexualmente como os seres humanos. Da mesma forma que esses últimos, a maioria dos grupos de mamíferos têm testículos caídos encontrados dentro de um saco escrotal, no entanto, outros têm testículos caídos, apoiados na parede ventral, e alguns grupos de mamíferos, como os elefantes, têm testículos não caídos que se encontram no fundo de suas cavidades corporais perto de seus rins.